Câncer de mama: mitos e verdades

O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o câncer é o maior e mais comum causador de morte nas mulheres brasileiras, que a consideram a doença mais temida, já que afeta a percepção da sexualidade e a imagem pessoal.

Confira alguns mitos e verdades que causam duvidas nas mulheres

 

Desenvolver um câncer é um castigo.

Mito - O surgimento de qualquer tipo câncer está relacionado a inúmeras causas, entre elas, e fatores de risco, como maus hábitos alimentares, consumo exagerado de álcool, sedentarismo e principalmente, o tabagismo.

 

Um tumor pode ser causado por um trauma, por exemplo, uma pancada durante uma batida de automóvel.

Mito - A batida pode formar uma massa, que, em exames rotineiros, se assemelha a um tumor, mas é benigno. Outra coisa comum é que, a partir do trauma, a preocupação da pessoa aumente e, por meio do toque mais frequente ou outro exame, ela possa descobrir um nódulo que já estava presente em seu corpo.

 

Desodorante antiperspirante pode causar câncer de mama.

Mito - Não. Esse é um boato que circula na Internet, mas nada tem de verdadeiro. Na axila nem existem células mamárias. Não existem pesquisas ou estudos que demonstrem haver qualquer ligação entre as duas coisas. O que pode acontecer é a obstrução de algumas glândulas sudoríparas, mas isso não afeta a mama.

 

É melhor ter vários nódulos na mama que um só.

Mito - Estudos indicam que o fato de ter um ou vários nódulos não influencia na gravidade da doença. É importante lembrar também que nódulo nem sempre é câncer.

 

Se eu faço o autoexame nas mamas todos os meses não preciso fazer mamografia.

Mito - Normalmente, se você fizer o autoexame todos os meses e visitar o seu médico anualmente, uma mamografia por ano é suficiente. Nem o autoexame, nem o exame clínico, nem a mamografia são eficientes sozinhos.

 

A radiação emitida pela mamografia causa câncer.

Relativo - A exposição a qualquer tipo de radiação irá expô-la a riscos de câncer em geral, porém a quantidade de radiação de uma mamografia é relativamente baixa. A mamografia continua sendo a melhor ferramenta para detecção do câncer de mama.

 

Amamentar protege a mama do câncer.

Verdade - Quando o bebê mama, as células mamárias ficam produzindo leite e se multiplicam menos, o que reduz o risco de contrair a doença.

 

É prejudicial ao bebê continuar amamentando se existe suspeita de câncer de mama?

Mito - Pode se amamentar durante a realização de exames de diagnóstico para o câncer, como mamografia, raios X, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom e biópsia. As células cancerosas não passam para o bebê através do leite materno.

 

Estou com diagnóstico de câncer de mama, não posso amamentar meu bebê.

Verdade - Embora as células cancerosas não possam passar para o bebê através do leite materno, os médicos aconselham às mulheres que iniciam o tratamento com radioterapia ou com quimioterapia, que parem de amamentar até que os elementos radioativos ou medicamentos sejam completamente eliminados do organismo da mãe. Você pode ainda amamentar em caso de receber tratamento radioterápico, mas a radiação irá limitar a produção de leite na mama afetada.

 

O câncer tem cura.

Verdade - Embora a medicina mencione que o tratamento deve ser individualizado e que cada paciente responde de maneira particular às terapias, o câncer é curável, desde que diagnosticado precocemente e acompanhado corretamente.

 

Fonte: Instituto Oncoguia