É possível deter o envelhecimento?

Alguns hábitos de vida podem ajudar a retardar o envelhecimento. Veja as dicas dos especialistas.

 

Não é possível parar o nosso relógio biológico, mas alguns hábitos de vida podem ajudar a retardar o envelhecimento. A genética também conta muito. Isso porque a passagem do tempo não é igual para todo mundo e cada processo é único. O Bem Estar da TV Globo, conversou com a geriatra Lilian Schafirovits Morillo sobre o assunto. O dermatologista Emerson Lima falou sobre os procedimentos para rejuvenescer.

 

Existem diferentes teorias sobre o que causa o envelhecimento. No processo, as células podem simplesmente deixar de se dividir e se renovar, outras células podem se atrofiar e outras células podem crescer indevidamente. Um dos efeitos do envelhecimento é o acúmulo de detritos que prejudicam o funcionamento celular. Além disso, há perda muscular, perda óssea e endurecimento dos vasos. Todas essas perdas têm meios de serem reduzidas com bons hábitos, como atividade física.

 

No final de julho do ano passado, a revista científica The Lancet listou meios comprovados cientificamente de reduzir risco de demências, São nove fatores que protegem o nosso cérebro:

  • Falar de prevenção desde a infância
  • Manter o contato com outras pessoas
  • Fazer atividade física
  • Não fumar
  • Tratar a hipertensão
  • Tratar a perda auditiva
  • Tratar a depressão
  • Tratar a diabetes
  • Tratar a obesidade

 

Fator externo: poluição

Uma das coisas que acelera o envelhecimento é a poluição. Cientistas descobriram que ela pode atingir muito mais órgãos do que a gente imagina, como os rins. A descoberta foi publicada pela Sociedade Americana de Nefrologia. Os cientistas acompanharam quase 2,5 milhões de pessoas por oito anos e concluíram que a poluição leva a um aumento de 45 mil casos de doença renal crônica a cada ano.

 

Os rins eliminam as impurezas do nosso corpo. Se eles não funcionam direito, as impurezas se acumulam. “De início a pessoa não sente nada, pois o rim tem uma capacidade muito grande. Então ele vai perdendo um pouco da função. Quando chega um ponto mais avançado, a pessoa passa a ter cansaço, inchaço e a pressão começa a subir”, explica o nefrologista Décio Mion.

 

Pesquisadores da USP estudaram camundongos que foram expostos à poluição e perceberam que eles nasceram com menor número de néfrons – estruturas responsáveis por filtrar o sangue nos rins. Tempo seco e quente também piora muito a situação.

 

Fonte: Bem Estar